Da Redação
Chapecó, SC, 16 de maio de 2018
O futebol é cercado de acasos, mas não foi por um deles que a Chapecoense garantiu, na noite da última quarta-feira, 16, a classificação inédita às quartas de final da Copa do Brasil. Basta analisar o retrospecto da equipe – principalmente após o técnico Gilson Kleina assumir o comando – para concluir que a conquista – além de heroica – foi resultado de muito trabalho. O time de Santa Catarina aguarda a definição dos outros classificados para conhecer seu adversário na próxima fase.
Kleina assumiu a equipe em outubro de 2017 e, desde então, a Chape fez 38 jogos com 19 vitórias, 14 empates e apenas cinco derrotas. O aproveitamento fez com que o time – que amargava uma posição na zona de rebaixamento – engrenasse numa sequência de resultados que o levou à oitava posição na tabela de classificação, confirmando a melhor campanha do clube na primeira divisão e garantindo vaga à segunda fase da Copa Libertadores e a chance de disputar a Copa do Brasil a partir das oitavas de final.
Contra o Atlético-MG, novamente o resultado foi positivo. Em estratégia que contemplou os 180 minutos da decisão, Kleina garantiu o Verdão – pela primeira vez na história – nas quartas de final da Copa e chegou a marca de 62,3% de aproveitamento.
“Como é importante a gente entender a Copa do Brasil e ser uma equipe copeira. É claro que cada jogo é um jogo, mas pro jogo do atlético era importante. O time do Atlético é um time leve, veio contra nós com um volante só. Colocou Otero e Cazares pra jogar junto. (…) Mas nós soubemos neutralizar. A Chapecoense ganhou o meio campo e isso foi de grande valia pra que nós pudéssemos roubar essa bola e poder atacar a equipe do Atlético”, declarou o técnico Gilson Kleina.