Da Redação
Guarulhos, SP, 16 de janeiro de 2019
Existem coisas que nem Freud explica. Entretanto, existem coisas que só acontecem no futebol. Este é o caso da autônoma Milena Leite, 37 anos. Ainda na infância e sob a influência de seu tio, ela resolveu trocar sua torcida pelo Palmeiras para dedicar sua preferência futebolística ao time de Parque São Jorge. Afiada, ela elegeu a partida final e histórica contra o Boca Juniors (ARG), pela Copa Libertadores de 2012, como a maior da história do Alvinegro paulista.
“Quando eu era criança, minha mãe precisava trabalhar e eu ficava na casa de um tio. E esse era corintiano roxo, E foi daí que me tornei torcedora do Corinthians. Mas, confesso um segredo. Antes de ficar na casa desse meu tio, eu gostava do Palmeiras, porém, veio o Corinthians e ganhou meu coração. Acho que se não fosse esse meu tio me ensinar a amar o ‘Timão’, eu teria sido sim palmeirense”, explicou Milena Leite.
Contudo, a empresária que comercializa há três anos suas famosas marmitas fit na cidade de Guarulhos (SP), entende que a maior partida da história do clube paulista é a que deu o inédito título da Copa Libertadores em 2012 contra o Boca Juniors (ARG). Aquele jogo foi disputado no estádio Paulo Machado de Carvalho, em São Paulo (SP), e terminou com o placar de 2 a 0.
“Estou feliz assim. E um jogo pra mim que me emocionou muito e que nunca saiu da minha mente foi a final da [Copa] Libertadores que o Corinthians venceu. Eu tenho uma palavra para resumir tudo isso. Torcer para o Corinthians é pra mim algo profundo. Eu não consigo me ver torcendo para outro time. É como se pra mim o Corinthians representasse a Seleção Brasileira”, disse Milena.
Ela também entende que o time de Parque São Jorge é o retrato da população brasileira e acredita que o atacante paraguaio Ángel Romero e o lateral-direito Fágner são os principais jogadores do Alvinegro paulista deste atual elenco.
“Acho o Corinthians a cara do Brasil. Pra mim o Fágner e o Romero são os melhores por que estão jogando bem. Gostava do futebol na época do Paulinho e do Danilo. E, é claro, gosto muito do Cássio. Não é por que sou corinthiana, mas acho ele um bom goleiro. Tenho vontade de ir na Arena Corinthians, mas nunca entendi por que não fui ainda”, concluiu.